quarta-feira, agosto 31, 2005

Blog Day - 31/08/2005

O Lado Esquerdo
O Blog do Arsélio de Almeida Martins.
Poesia, Artes, Política, Sociedade, Matemática… no fundo, no fundo: apenas Humanismo.


Dias com Árvores
Basta ler para se ficar mais interessado e sensibilizado para a problemática das árvores nas nossas cidades, vilas e aldeias. Num país em que todos querem ser os reis do betão e do asfalto, sente-se alguma esperança ao ler este blog.


Marretas
O nonsense num país que se assume demasiadamente sério para a realidade em que vivemos. E para não perdermos a noção de ridículo… de nós mesmos.


Diário de Bordo
O Blogo do João Martins. Um puto com pinta e com muita música dentro de si.


Escola da Ponte
Uma experiência de ensino diferente em Portugal. O exemplo de como uma comunidade pode defender o seu ensino e os seus alunos. Um exemplo a ser seguido noutros locais,

domingo, agosto 28, 2005


Blog Day

O que é o BlogDay?
BlogDay foi criado na convicção de que os bloggers deverão ter um dia dedicado ao conhecimento de novos blogs, de outros países ou áreas de interesse. Nesse dia os bloggers recomendarão novos blogs aos seus visitantes.

O que acontecerá no BlogDay?
Durante o dia 31 de Agosto, bloggers de todo o mundo farão um post a recomendar a visita a novos blogs, de preferência, blogs de cultura, pontos de vista ou atitude diferentes do seu próprio blog. Nesse dia, os leitores de blogs poderão navegar e descobrir blogs desconhecidos, celebrando a descoberta de novas pessoas e novos bloggers.

BlogDay instruções:
1. Procure 5 novos Blogs que ache interessantes.
2. Notifique por email esses 5 bloggers de que serão sujeitos à sua recomendação no BlogDay 2005.
3. Escreva uma pequena discrição dos blogs e o link para os blogs sugeridos.
4. Publique no BlogDay (no dia 31 de Agosto) esse post.
5. Junte a tag do BlogDay usando este link: http://technorati.com/tag/BlogDay2005 e um link para o site do BlogDay: http://www.blogday.org/

Comemore!

segunda-feira, agosto 22, 2005

Um concelho dendrófobo

Sublinho o interesse do blog "Dias com Árvores".
Neste momento em que vários candidatos andam a tirar apontamentos em guardanapos ou a mostrar as meias brancas na tia vitória, é uma forma de arranjar alguns argumentos inteligentes. O difícil será saber ler, claro.

segunda-feira, agosto 15, 2005

Um regresso difícil

Creio que na história de Portugal nunca um primeiro ministro terá tanta dificuldade em voltar a encarar os portugueses depois do seu período de férias. Principalmente os que andam a combater os incêndios e os que vêem as suas casas a arder.
Definitivamente acabou-se-lhe o estado de graça e todos os outros estados. Creio que os Portugueses se sentem traídos.
Como nunca.

domingo, agosto 14, 2005

Why not you too ?

E pronto... Portugal condecorou os U2, de camisa e T-shirt, óculos escuros e chapéu.
Presumo que tenha sido um momento alto no consulado do nosso Presidente da República. Para os U2 deve ter sido um espanto e, logo mais, quando regressarem ao seu avião particular, deverão andar aos tombos a rir dos saloios que lhes deram umas medalhas.

sexta-feira, agosto 12, 2005

The gates of Mordor

Pessoal de Estarreja:
Expliquem-me, por favor, aquela dos portões na rotunda.
Não deixa de ter a sua piada, mas não se percebe a ideia. Não creio que seja uma coisa muito profunda, mas haja quem explique o conceito por detrás daquilo.
Acaso uma nova ideia de portagem virtual?

A Praça da Alegria na Torreira

Foi bom ver a Torreira de outro ângulo.
Foi bom ver as gentes a encher a praia e a alegria nos rostos, mesmo com o calor.
Foi bom ver os jovens e os animadores do Projecto Leme da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa.
Foi bom ver a Murtosa na TV.
Faltou ver a outra face da medalha. A verdadeira Torreira.

Salto com vara: ouro e recorde mundial para Yelena Isinbayeva

Afinal o tal "Vara" sempre serve para alguma coisa... até já anda a dar ouro...
A desculpa do ministro é que merece entrar na Wikipedia. "É licenciado e está nos quadros da CGD há mais de 20 anos." Atenção pessoal licenciado da CGD: o vosso dia há-de chegar!

quarta-feira, agosto 03, 2005

Só se morre quando se é esquecido




Digam o que disserem os diversos sistemas religiosos, a mente humana não aceita pacificamente o desaparecimento físico de alguém a quem se esteve ligado. Revoltamo-nos com a insensibilidade da morte e buscamos justificações para tão violento e desumano momento. Sofre-se interiormente um choque inexplicável e busca-se compreender, tenta-se acusar algo ou alguém, fechamos os olhos rezando que tudo não passe de um erro apenas. Fica-se com a frieza do facto e a solidão da lembrança.

O António Porfírio Nunes de Almeida – Rubirosa para os amigos e conhecidos – deixou-nos. Espantosamente partiu sem se despedir de ninguém. Deixou amigos plantados à sua espera no caminho. Olha-se o horizonte em busca dele e ele não surge.

Quem o conhece sabe quem ele é e conhece-lhe o jeito de ser. Relembram-se os momentos partilhados com ele e com a sua alegria contagiante.
Lembram-se as peças de teatro, as cantigas, os bailaricos, as piadas. Lembra-se a disponibilidade do Porfírio e a sua incapacidade para dizer “não” aos amigos. Por isso mesmo é maior ainda o espanto e a dor desta partida inoportuna, sem dizer “até já, amigos!”. Faltou essa palavra de amigo. Espera-se por ela.

O Porfírio marcou a Murtosa porque cresceu com ela. Nunca lhe virou as costas e ajuda-a a crescer ao longo dos anos. Encontramo-lo na génese de alguns dos momentos que marcaram esta terra, desde os Bombeiros, o PSD, a Igreja de Pardelhas, o Salão Paroquial de Pardelhas, lado a lado com outros tantos murtoseiros disponíveis, alguns dos quais também partiram sem dizer adeus aos amigos.

Vimo-lo a acompanhar a Santa Casa nas suas festas, defendendo o nascimento do Hospital, o crescimento do Lar de Idosos, acompanhando o dia a dia desta Instituição, servindo na Mesa da Assembleia Geral dos Irmãos. Sempre disponível. Sempre sorridente, mesmo quando a sua vida sofria momentos amargos, sem nunca virar as costas aos seus amigos de sempre.

Só se morre quando se é esquecido.
Porfírio, ganhaste um lugar na memória de muitos.
Jamais morrerás.