domingo, outubro 21, 2007
sábado, outubro 06, 2007
sexta-feira, outubro 05, 2007
Do arranque
Estamos com 30 dias de actividades no novo ano lectivo e já se poderá fazer um ponto da situação, com alguma calma e objectividade.
É pacífico dizer que, no que ao Ministério da Educação diz respeito, já não havia memória de um “arranque” tão sereno e atempado. O corpo docente está muito mais estabilizado, as colocações foram todas efectuadas dentro dos prazos prometidos, não houve erros que se pudessem apontar ao processo de concurso e as escolas arrancaram dentro dos prazos previstos.
Porém, as escolas lutam com graves dificuldades no campo da educação especial. Por força de decisão superior, os alunos com necessidades educativas especiais de carácter prolongado foram obrigados a permanecer na escola a tempo inteiro, ficando-lhes vedadas as portas das instituições especializadas neste tipo de trabalho, como as CERCI’s. Assim, alunos portadores de trissomia 21, paralisia cerebral – desde que sem problemas de locomoção – viram-se “integrados” em turmas e sem apoio de pessoal auxiliar. As turmas ficam com 20 alunos que nada fazem na aula, porque uma criança com trissomia 21 não deixa que ninguém possa trabalhar pois os seus comportamentos são inesperados e incontrolados, descontrolam a concentração dos restantes alunos, provocam prejuízos na sala e servem de atracção especial para os alunos.
Creio que o Ministério não pensou nesta realidade, tão apaixonado que está pela ideia de “inclusão”, ignorando que esta inclusão exige pessoal em número suficiente e com preparação capaz de dar resposta a estas situações que acontecem em cada minuto e sem qualquer momento de paragem. Os docentes do ensino especial colocados nas escolas não chegam para as necessidades existentes e já trabalham muito para além daquilo que o ministério deles exige.
Será urgente que o Ministério repense esta questão e corrija a mão, quantos antes, para bem destas crianças que já não se sentem incluídas em coisa nenhuma que não seja a rejeição dos seus colegas e a irritação dos pais das crianças que têm que conviver com estes comportamentos diários.
É pacífico dizer que, no que ao Ministério da Educação diz respeito, já não havia memória de um “arranque” tão sereno e atempado. O corpo docente está muito mais estabilizado, as colocações foram todas efectuadas dentro dos prazos prometidos, não houve erros que se pudessem apontar ao processo de concurso e as escolas arrancaram dentro dos prazos previstos.
Porém, as escolas lutam com graves dificuldades no campo da educação especial. Por força de decisão superior, os alunos com necessidades educativas especiais de carácter prolongado foram obrigados a permanecer na escola a tempo inteiro, ficando-lhes vedadas as portas das instituições especializadas neste tipo de trabalho, como as CERCI’s. Assim, alunos portadores de trissomia 21, paralisia cerebral – desde que sem problemas de locomoção – viram-se “integrados” em turmas e sem apoio de pessoal auxiliar. As turmas ficam com 20 alunos que nada fazem na aula, porque uma criança com trissomia 21 não deixa que ninguém possa trabalhar pois os seus comportamentos são inesperados e incontrolados, descontrolam a concentração dos restantes alunos, provocam prejuízos na sala e servem de atracção especial para os alunos.
Creio que o Ministério não pensou nesta realidade, tão apaixonado que está pela ideia de “inclusão”, ignorando que esta inclusão exige pessoal em número suficiente e com preparação capaz de dar resposta a estas situações que acontecem em cada minuto e sem qualquer momento de paragem. Os docentes do ensino especial colocados nas escolas não chegam para as necessidades existentes e já trabalham muito para além daquilo que o ministério deles exige.
Será urgente que o Ministério repense esta questão e corrija a mão, quantos antes, para bem destas crianças que já não se sentem incluídas em coisa nenhuma que não seja a rejeição dos seus colegas e a irritação dos pais das crianças que têm que conviver com estes comportamentos diários.
Dos reis
Houve um tempo de paragem no blog... nada de grave, apenas necessidade de parar para tratar de outras coisas mais interessantes.
Hoje, feriado dos reis, já apetece regressar aos textos.
As minhas desculpas pelo intervalo... os feriados ajudam a empurrar as teclas para estes lados.
Hoje, feriado dos reis, já apetece regressar aos textos.
As minhas desculpas pelo intervalo... os feriados ajudam a empurrar as teclas para estes lados.
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