segunda-feira, dezembro 24, 2007

O Natal...

De cinco em cinco minutos o telemóvel vibra com nova mensagem.
A caixa de correio electrónico recebe inúmeras mensagens de votos natalícios e de prosperidade futura.
Nas ruas, desejamos “Boas Festas!” por quem passamos e, a uma ou outro, desejamos um “Feliz Natal!” mais sentido.
Mais um Natal que passará.
Perdura-me na memória o natal de outros pessoas, principalmente daquela amiga que, do alto dos seus quase oitenta anos, tem que cuidar do marido doente e reduzido a um monte de ossos e carne, com ele convivendo todos os dias, cada dia e que, apesar de todo esse sofrimento, dela e dele, consegue transmitir calor e esperança a todos os que têm uma vida bem mais confortável e menos sofrida que a sua.
Será isso o Natal?
Sê-lo-á, certamente e nunca quando um homem quiser.