Digam o que disserem do tipo, mas irrita muito saber que o senhor se reformou milionariamente ao fim de 5 anos de intenso labor, foi para o governo lixar-nos a todos, e cansou-se ao fim de 4 meses. Será que agora vai requerer outra reforma...?
Entrámos na silly season com muita garra:
- Troca de ministros;
- Marques Mendes na TV;
- João Jardim impune;
- Freitas em tabu;
- Soares a ser empurrado para a presidência;
sexta-feira, julho 22, 2005
quinta-feira, julho 21, 2005
Mais um anito
De facto, eis que passa o segundo ano de idade deste Blog.
Foi um ano de relativamente pouca produção, mais por preguiça e desmotivação que por falta de temática.
Aproximam-se alguns dias para descansar das tarefas habituais e pode ser que os textos que andam a circular nas veias comecem a sair aos poucos.
Sobre a Murtosa?
Sobre o ensino?
Só estes dois temas, e ligando-os, então!, darão para algumas noitadas de texto e dores de cabeça nos dias seguintes.
Da Murtosa pouco a dizer... estradas renovadas, ideias velhas, gente a bater portas por considerar as rotundas secundárias à defesa dos vestígios culturais da vila. Esquemas de poder a relembrar o senhor presidente do conselho...
Do ensino... ordens para revolucionar o estar no ensino e na escola, com os alunos e pelos alunos. Mas tudo na mesma na velha e gasta estrutura curricular; alunos a fugir da escola para ir fazer dinheiro; professores (alguns) a optar pelo atestado médico em vez de optar pela dignificação interna da carreira. Muito mais iremos ler, mas sempre contra os professores, claro.
Durante este segundo ano de vida optei por anular a possibilidade de comentários a estes textos, pela simples razão de me parecer que os comentários produzidos em nada contribuiam para o esclarecimento de ideias ou de témáticas. Reduzindo-se a "concordo", "acho bem", ou a pedir contas pelas minhas opiniões, creio que o meu tempo de blog é demasiadamente escasso para ler ou responder a essas intervenções. Quem quiser mais ou menos esclarecimentos, pode usar o meu email.
Da cena blogueira murtoseira há um balanço muito positivo de massa crítica de jovens interventores e outros menos jovens que vão aparecendo à boca de cena. Vamos esperar que "levedem" um pouco mais para que daqui a um ano possamos separar o trigo do joio e perceber que rumo seguirá a tecnologia de texto na Murtosa. É sempre positiva a intervenção cívica, mormente numa terra como a nossa em que todas as ideias são necessárias.
Foi um ano de relativamente pouca produção, mais por preguiça e desmotivação que por falta de temática.
Aproximam-se alguns dias para descansar das tarefas habituais e pode ser que os textos que andam a circular nas veias comecem a sair aos poucos.
Sobre a Murtosa?
Sobre o ensino?
Só estes dois temas, e ligando-os, então!, darão para algumas noitadas de texto e dores de cabeça nos dias seguintes.
Da Murtosa pouco a dizer... estradas renovadas, ideias velhas, gente a bater portas por considerar as rotundas secundárias à defesa dos vestígios culturais da vila. Esquemas de poder a relembrar o senhor presidente do conselho...
Do ensino... ordens para revolucionar o estar no ensino e na escola, com os alunos e pelos alunos. Mas tudo na mesma na velha e gasta estrutura curricular; alunos a fugir da escola para ir fazer dinheiro; professores (alguns) a optar pelo atestado médico em vez de optar pela dignificação interna da carreira. Muito mais iremos ler, mas sempre contra os professores, claro.
Durante este segundo ano de vida optei por anular a possibilidade de comentários a estes textos, pela simples razão de me parecer que os comentários produzidos em nada contribuiam para o esclarecimento de ideias ou de témáticas. Reduzindo-se a "concordo", "acho bem", ou a pedir contas pelas minhas opiniões, creio que o meu tempo de blog é demasiadamente escasso para ler ou responder a essas intervenções. Quem quiser mais ou menos esclarecimentos, pode usar o meu email.
Da cena blogueira murtoseira há um balanço muito positivo de massa crítica de jovens interventores e outros menos jovens que vão aparecendo à boca de cena. Vamos esperar que "levedem" um pouco mais para que daqui a um ano possamos separar o trigo do joio e perceber que rumo seguirá a tecnologia de texto na Murtosa. É sempre positiva a intervenção cívica, mormente numa terra como a nossa em que todas as ideias são necessárias.
domingo, julho 03, 2005
Do Aveiro Digital à Humanização
Durante os dias 1, 2 e 3 de Julho decorreu no Pavilhão de Feiras e Exposições de Aveiro a Exposição dos Projectos do Programa Aveiro Digital.
Foram 3 dias de intenso trabalho de partilha, discussão, análise e de reavaliação das tarefas desenvolvidas por cada um dos parceiros. Foram apresentados os trabalhos desenvolvidos até esta data e mostrados os pontos fortes e fracos de cada projecto. Estes dias serviram para uma verdadeira autoavaliação do estado dos projectos.
Percebeu-se a qualidade que enforma os diversos resultados apresentados e apreendeu-se o valor, interesse e a sustentabilidade futura das ideias que estão a ganhar força no terreno.
Para além das palavras ouvidas da boca do senhor ministro da ciência, tecnologia e ensino superior, Professor Doutor Mariano Gago que aponta o futuro como sendo um tempo de qualificação dos cidadãos, inseridos numa rede comunitária de aprendizagens partilhadas e colaborativas, vimos ideias de como o amanhã pode assumir uma qualidade humana de nível superior.
Muitos projectos procuram a implementação de soluções informáticas que permitam que os seus beneficiários acedam a novos serviços de forma mais célere, transformando esses serviços sociais em realidades mais transparentes e eficazes. Esta mutação de hábitos permitirá um acréscimo de cidadania, já que novos processos conduzirão, certamente, a novos cidadãos.
Havendo uma tão clara aposta nas cidades e regiões digitais dos diversos governos, o exemplo de Aveiro deve ser tido em consideração na formatação de futuros modelos de gestão e de orientação programática.
Aveiro, mercê da sua Universidade, da PT Inovação, da Associação dos Municípios da Ria, das colectividades, tecido empresarial, escolas e instituições, tem sido pioneira na busca e experimentação de tecnologias. Para a história ficam os DTS (Demonstradores de Tecnologias e Serviços) da PT (CET), a BBS RIA, o WOLF, o projecto TRENDS, o FORMARE, o Prof2000 e muitos outros que foram servindo de alicerce aos dias de hoje.
Nada surge do nada.
Tudo nasce de algo.
A realidade do Aveiro Digital é a coroa de glória de quem apostou uma carreira e uma vida na inovação, na cidadania responsável e partilhada, e que tem tido sempre a visão do que deve ser a vida humana imersa na tecnologia.
Importa, agora, caríssima Engenheira Lusitana Fonseca, o próximo passo lógico: a aposta nas redes humanas como garantia de sustentabilidade de todos os projectos que hoje temos a funcionar.
Importa apoiar e estimular o aparecimento de soluções para a criação de respostas sociais, também elas transparentes e modernas. As autarquias estão envolvidas na criação das suas cartas sociais, na descoberta da sua rede social. O Aveiro Digital deve reflectir nesta realidade e, depois de termos a cartografia digital implementada, poderá estimular a criação de redes intermunicipais de solidariedade e de cidadania.
A capacidade técnica existe – está patente nos projectos existentes. A rede colaborativa já deu os primeiros passos – basta ver o que os 11 municípios da AMRIA conseguiram realizar em tão pouco tempo. Precisamos, agora, do impulso criador da rede humana da AMRIA.
Era isto o que as minhas poucas palavras quiseram transmitir no dia 2 de Julho e que não conseguiram tão claramente.
Foram 3 dias de intenso trabalho de partilha, discussão, análise e de reavaliação das tarefas desenvolvidas por cada um dos parceiros. Foram apresentados os trabalhos desenvolvidos até esta data e mostrados os pontos fortes e fracos de cada projecto. Estes dias serviram para uma verdadeira autoavaliação do estado dos projectos.
Percebeu-se a qualidade que enforma os diversos resultados apresentados e apreendeu-se o valor, interesse e a sustentabilidade futura das ideias que estão a ganhar força no terreno.
Para além das palavras ouvidas da boca do senhor ministro da ciência, tecnologia e ensino superior, Professor Doutor Mariano Gago que aponta o futuro como sendo um tempo de qualificação dos cidadãos, inseridos numa rede comunitária de aprendizagens partilhadas e colaborativas, vimos ideias de como o amanhã pode assumir uma qualidade humana de nível superior.
Muitos projectos procuram a implementação de soluções informáticas que permitam que os seus beneficiários acedam a novos serviços de forma mais célere, transformando esses serviços sociais em realidades mais transparentes e eficazes. Esta mutação de hábitos permitirá um acréscimo de cidadania, já que novos processos conduzirão, certamente, a novos cidadãos.
Havendo uma tão clara aposta nas cidades e regiões digitais dos diversos governos, o exemplo de Aveiro deve ser tido em consideração na formatação de futuros modelos de gestão e de orientação programática.
Aveiro, mercê da sua Universidade, da PT Inovação, da Associação dos Municípios da Ria, das colectividades, tecido empresarial, escolas e instituições, tem sido pioneira na busca e experimentação de tecnologias. Para a história ficam os DTS (Demonstradores de Tecnologias e Serviços) da PT (CET), a BBS RIA, o WOLF, o projecto TRENDS, o FORMARE, o Prof2000 e muitos outros que foram servindo de alicerce aos dias de hoje.
Nada surge do nada.
Tudo nasce de algo.
A realidade do Aveiro Digital é a coroa de glória de quem apostou uma carreira e uma vida na inovação, na cidadania responsável e partilhada, e que tem tido sempre a visão do que deve ser a vida humana imersa na tecnologia.
Importa, agora, caríssima Engenheira Lusitana Fonseca, o próximo passo lógico: a aposta nas redes humanas como garantia de sustentabilidade de todos os projectos que hoje temos a funcionar.
Importa apoiar e estimular o aparecimento de soluções para a criação de respostas sociais, também elas transparentes e modernas. As autarquias estão envolvidas na criação das suas cartas sociais, na descoberta da sua rede social. O Aveiro Digital deve reflectir nesta realidade e, depois de termos a cartografia digital implementada, poderá estimular a criação de redes intermunicipais de solidariedade e de cidadania.
A capacidade técnica existe – está patente nos projectos existentes. A rede colaborativa já deu os primeiros passos – basta ver o que os 11 municípios da AMRIA conseguiram realizar em tão pouco tempo. Precisamos, agora, do impulso criador da rede humana da AMRIA.
Era isto o que as minhas poucas palavras quiseram transmitir no dia 2 de Julho e que não conseguiram tão claramente.
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