O desafio veio de dois blogs… do Arsélio e da Celine. Assim, respondo a ambos e deixo em aberto o convite a quem lhe quiser pegar. Confesso que já li muito mais do que aquilo que ando a ler recentemente. Velhice? Falta de organização do meu tempo? Certamente os dois.
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Espero que essa ameaça nunca surja no mundo civilizado, muito embora, ao longo dos tempos, muitos “actos de fé” com livros tenham sido a alegria de alguns ditadores. Os “ismos” embirram sempre com as obras literárias e com o pensamento.
A minha memória não daria para decorar um livro inteiro… teria que confiar noutras tecnologias fáceis de esconder, ou atirar-me para o meio da fogueira para salvar alguns livros.
Já alguma vez ficaste apanhadinho(a) por uma personagem de ficção?
Na minha infância, o meu companheiro constante foi o Charlie Brown. Não sei se me identifiquei com ele, mas sempre o assumi como um tipo interessante.
Hoje, quando leio, há sempre alguém no livro que me atrai, ou então desisto do livro.
Qual foi o último livro que compraste?
”Cadernos de Temuco” de Pablo Neruda
“Portugal, hoje: o medo de existir”, José Gil
“Anjos e demónios”, Dan Brown
“A misteriosa chama da rainha Loana”, Umberto Eco
Qual o último livro que leste?
Li o “Viver para contá-la” de Gabo.
Que livros estás a ler?
Ando a ler, compulsivamente, a “Lenda de Martim Regos”, de Pedro Canais (uma ficção portuguesa na senda de “Baudolino” de Umberto Eco)
Iniciei a leitura de “Memória das minhas putas tristes”, de Gabo.
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
1) “Canto Geral”, Pablo Neruda
2) “D.Quixote de la Mancha”, Cervantes
3) “Livro do desassosego”, Bernardo Soares
4) “Odisseia”, Homero (trad. Frederico Lourenço)
5) “Cem anos de solidão”, Gabriel Garcia Marques