Registo com alegria o descobrimento da Vox Populi, referida pelo Januário. Vi. Li. Gostei da frescura e novidade de alguém que eu desconheço, mas cujas ideias me deixam mais feliz por saber que a Murtosa vive e palpita nos jovens de hoje.
Fico triste por saber que tantos jovens recém formados não conseguem resposta para as suas ânsias na terra em que vivem. Esta fuga de "mais valias" para outras terras ou para o desânimo é um prejuízo irrecuperável para a Murtosa.
Um aspecto positivo da nossa terra é a nova onda de investimentos inteligentes a que vamos assistindo. Claro que não são a resposta para todos os problemas da Murtosa, mas vão ajudando a renovar a delicada face marinhoa.
Sublinho a Clínica de Pardelhas e o Café da Terra.
A primeira vai dando algumas respostas a que o serviço nacional de saúde não quer responder. As diversas especialidades disponíveis evitam deslocações incómodas a outras empresas e permitem um melhor acompanhamento da saúde de quem pode recorrer a estes serviços.
Lamento que a saúde na Murtosa vá de mal a péssimo. Quer a falta de meios, a falta de delicadeza de quem atende quem sofre, a inexistência de médicos em número suficiente, o habitual "reenvio" do problema para Salreu ou Aveiro. Tudo isto nos faz pensar se vale a pena existir um Centro de Saúde ou se ele existe de facto.
Do lado positivo temos o Café da Terra. Uma clara aposta na qualidade e na inovação.
Não sou frequentador habitual de cafés, muito menos à noite. Mas agrada-me estar alguns minutos no Café da Terra. Há conforto, bom gosto, limpeza, espaços bem definidos quer para quem quer conviver, quer para quem quer estar mais isolado.
Parabéns ao Agostinho e família pela aposta neste investimento e pela sua visão empresarial.
São dois exemplos de como é possível investir na Murtosa, gerar lucro, servir bem, criar emprego, oferecer qualidade e inserir-se na comunidade.
Quem tiver capital parado na banca ou na Bolsa, pode e deve estudar estes exemplos e analisar como é possível investir no futuro da sua terra.